Quando falamos de surf, não podemos esquecer de uma ferramenta importante que faz desse esporte uma coisa possível: estamos falando da prancha, a amiga dos surfistas dentro e fora do território salgado.
No surf adaptado, não tinha como ser diferente. Ela está lá, presente na rotina de cada praticante, sempre pronta para deslizar sobre as ondas. Porém, existe uma diferença entre a prancha comum - fabricada por shapers - e a pracha adaptada - um produto exclusivo, feito sob encomenda. É que a segunda apresenta adaptações especiais compatíveis com a necessidade de cada surfista, facilitando a prática do surf por pessoas portadoras de deficiência.
O surfista Valdemir Côrrea, por exemplo, portador de deficiência visual desde os 24 anos, surfa em uma prancha com cerca de 10 adaptações especiais. Entre elas, destacam-se os níveis de auto-relevo, guizos e quilhas removíveis. Essa prancha foi desenvolvida pela Escola Radical, com sede em Santos, litoral de São Paulo.
Para os deficientes visuais, existe também a prancha desenvolvida pelo surfista Robson Careca, portador de paraplegia e fundador da ONG Surf Especial. A prancha confeccionada por Robson tem pisos táteis e direcionais. Ela foi apresentada na Adventure Sports Fair em setembro do ano passado.
E por falar no Robson, não podemos deixar de citar a prancha que o rapaz utiliza para se aventurar no mar: ela apresenta uma espécie de alça, onde ele segura e direciona a prancha.
Taiu Bueno, outro bravo guerreiro do mar, voltou a surfar no ano passado com uma prancha de 3 metros de comprimento. A prancha produzida especialmente para a sua tetraplegia, possui uma espécie de "cadeira", proporcionando mais conforto e segurança.
Outra curiosa invenção é a prancha elétrica do californiano, Jesse Billauer. Ela proporciona mais agilidade a Jesse, tetraplégico desde 1996.
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