Surf Adaptado

O Surf Adaptado, assim como outras atividades adaptadas, surgiu da necessidade de lazer e socialização por parte das pessoas com deficiência. Seu diferencial está na técnica e no uso de equipamentos adaptados à necessidade de cada praticante. Isso quer dizer que, para cada necessidade, desenvolvem-se pranchas especiais e técnicas específicas, a fim de garantir que a pessoa possa praticar o surf de forma confortável e segura.


O californiano Jesse Billauer, por exemplo, surfa hoje com uma prancha elétrica devido à sua tetraplegia. Já Taiu Bueno, surfista adaptado brasileiro, também tetraplégico, utiliza uma prancha de 14 pés de comprimento para deslizar sobre as ondas.


Há também, aqueles que desenvolveram técnicas especiais para suprir a falta de membros. É o caso da havaiana Bethany Hamilton, que perdeu o braço esquerdo após um ataque de tubarão, e do paulista Alcino Neto, apelidado por todos de “pirata” por ter perdido a perna esquerda em um acidente de moto.
Além de Alcino, existem outros brasileiros que praticam a modalidade. São eles: Carlos “Mudinho” (pioneiro do surf adaptado aqui no Brasil), Robson Careca, Taiu Bueno, Pauê, Henrique Saraiva, Andrézinho Carioca, entre outros.


Hoje, para aqueles que querem se aprimorar nas ondas existem, além de pranchas feitas sob encomenda, ONGs e Escolas de Surf especializadas como a Escola Riveira (localizada na Riviera de São Lourenço), a ONG Surf Especial (do surfista Robson Careca) e a Adapt Surf (uma organização carioca de Surf Adaptado). Por elas passam, todos os dias, pessoas apaixonadas pelo surf e pelas ondas, que encontram no esporte, a chance de se relacionar com a natureza, de relaxar e se divertir.